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Serra Fina: Dia 1

Do dia 25 para o dia 26 de maio dormimos em um refúgio, próximo ao local de partida para início da trilha. Chegamos lá pelas 20h, eu, Cláudia e Aretha, revisamos os equipamentos da Cláudia (os meus havíamos revisado em Campinas), eu e Cláudia distribuímos algumas coisas, que estavam mais concentradas comigo, e montamos as mochilas. Um pouco antes da meia noite já estávamos dormindo.   Por sempre ficar ansioso, achei que teria uma noite um pouco ruim. Mas surpreendentemente dormi muito bem, tão bem que nem ouvi Sabrina e Rafael chegarem. Eles saíram um pouco tarde São Paulo/SP, e devido ao trânsito de véspera de feriado chegaram de madrugada.     Acordamos cedo, umas 6:30h. Juliano já estava a nossa espera. Tomamos café todos juntos na pousada, e partimos, de van, para o início da trilha, com muita expectativa... e admito que um pouco de receio, como seria a resposta da Cláudia? O resto o diário conta:


Mochilas prontas pra partir!

Grupo pronto, no início da trilha. Da esquerda para a direita: Juliano, Aretha, Sabrina, Rafael, Cláudia e eu

"Hoje acordamos pelas 6:30h, tomamos café e saímos para a trilha. Iniciamos a trilha pelas 9h.    Logo no início, na 'Toca do Lobo', paramos para carregar os cantis com água. Até ali era uma subida tranquila, suave. A partir dali ficou muito íngreme, e assim foi até o fim do dia, piorando em alguns trechos. Quando as nuvens dispersaram conseguimos ver o 'Capim Amarelo', estava muito alto e muito longe.    Em linhas gerais, a trilha está parecendo mais pesada que pensei, e acho que superestimei a Cláudia, apesar de ela ter acompanhado hoje.     Não chegamos até o 'Capim Amarelo'. Tem muita gente na trilha devido ao feriado, por isso acabamos optando por acampar um pouco antes.    Hoje chegamos a, aproximadamente, 2.350 msnm, completando 1.068 m de subida e 193 de descida, tudo isso em apenas 6,9 km. São 8h e estamos deitados, porque já está fazendo bastante frio." Serra Fina, 26 de maio de 2016


Grupo chegando próximo as nuvens, tempo agradável

De cima a paisagem e a sensação são muito boas!

E aquele ponto entre nuvens era o destino do dia!

Quando começamos a enxergar o Capim Amarelo me assustei, e lembrei por que é interessante a estratégia de ataque ao cume iniciando de madrugada, no escuro; não ver o objetivo facilita muito o psicológico. Mas dessa vez o que me assustava mesmo era se Cláudia aguentaria.     Com mais ou menos uma hora de caminhada fizemos mais uma parada no último ponto de água, carregando as mochilas com peso máximo, total 6L e kg de água, que deveriam aguentar até o final do dia seguinte.     Chegamos exaustos ao ponto de acampamento, montamos barracas e fomos agraciados com um por do sol sensacional! A estratégia de acampamento logo antes do cume foi acertada, no outro dia vimos que estava lotada! Fizemos o jantar, massa com salame e molho de tomate. O prazer de comer algo quente era acompanhado pela sensação de alívio de saber que estávamos tirando peso da mochila, rsrsrsrs.

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