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Teresópolis e Salinas: Dia 4

"Dormimos no refúgio da Pedra do Açú. A noite choveu e ventou bastante. Acordamos as 5h com o objetivo de iniciar cedo a caminhada. Estávamos um pouco receosos de estar chovendo, mas estava apenas bem fechado o tempo. Pra completar, o abrigo estava sem água (ou problema na captação ou congelamento da tubulação, não descobrimos).     As 6:30h iniciamos o caminho de volta, com o tempo completamente fechado. Saímos preparados para chuva, mas em seguida o tempo abriu e precisamos tirar os anoraks.     Logo no início erramos o caminho, e com isso perdemos mais ou menos meia hora até encontrar.


Depois de encontrar o caminho e o tempo abrir.

É, dá pra se dizer que a vista compensa, mas o caminho ainda era longo!

Pedra do Sino. Sim, o caminho era por ali, um pouco pela esqueda

Beto e Cyn, no trecho mais íngreme da subida

Por estar cansado, estava receoso de atrasar o grupo. Além disso, a barriga estava trabalhando a mil (fui duas vezes no 'banheiro', uma logo cedo e outra perto das 10h), mas consegui aguentar bem, até me surpreendi. No mais tudo correu bem até o Refúgio 4. Lá recolhemos os materiais de escalada, e as mochilas voltaram a ficar super pesadas. O início do caminho de volta foi bem exaustivo, com a perna doendo bastante, mas logo em seguida fizemos uma pausa enquanto o Beto buscava uma costura, esquecida no mirante do inferno no dia anterior. Isso levou uns 45 min, e quando ele voltou seguimos caminho.


Ainda da trilha de volta!

  Apesar de longo o caminho de volta, andamos bem, e em 2h chegamos ao carro, aproximadamente as 16:30h.


Lá em cima, o mirante do inferno, onde havíamos estado no dia anterior!

Pegamos o carro e passamos em Teresópolis para comprar mantimentos para a segunda parte da viagem e para uma merecida janta em uma churrascaria (bela indicação dos anfitriões). E com isso fechamos  a etapa de Teresópolis e PARNASO com chave de ouro. Valeu cada minuto no parque. Apesar de cansativa, a travessia é muito bonita, e a Agulha do Diabo, indescritível a oportunidade de escalá-la.     Agora estamos em Salinas, no abrigo do Sérgio Tartari, para amanhã começar a segunda etapa, que será de escalada por aqui. Estou com as pernas bem doloridas, mas uma noite em uma cama certamente colocará tudo de volta no lugar, rsrsrsrs." Salinas, Nova Friburgo/RJ, 06 de setembro de 2016.


Salinas, com os Três Picos à esquerda e o Capacete à direita

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